O Hospital Privado de Gaia (HPG), do Grupo Trofa Saúde, abriu portas, na última segunda-feira, dia 12, com atendimento permanente e com todas as especialidades médicas e cirúrgicas. Logo nas primeiras horas surgiram as primeiras marcações e atendimentos de vários clientes da região de Gaia que, ao terem conhecimento da abertura desta nova unidade, deslocaram-se para ali conhecerem o espaço e serem atendidos.
Trata-se do mais recente projecto do quarto maior grupo de saúde em Portugal, representando um investimento de 50 milhões de euros, que pretende dar resposta às populações de Vila Nova de Gaia e sul do Douro.
Nesta fase inicial, o HPG arranca, segundo o administrador do grupo, Artur Osório, com “com cerca de 50 especialidades clínicas, serviço de Urgência e vem colmatar alguma carência à crescente procura de serviços de saúde privada na zona a sul do Porto, nomeadamente Gaia, Espinho, Arouca, Ovar, S. João da Madeira e Aveiro Norte”. Artur Osório, que preside também à Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, refere que a grande aposta deste Hospital será “tratar praticamente todas as doenças e patologias”, mas este hospital quer destacar-se no futuro em áreas como a “pediatria, ortopedia e cardíaca”.
Este novo Hospital é uma “réplica modelo” das outras unidades do Grupo (Trofa, Braga, Boa Nova, Alfena e agora Gaia) mas, segundo Artur Osório, é intenção fazer deste Hospital “almirante do Grupo Trofa com as valências mais avançadas e diferenciadas”. Aliás, este Hospital, segundo explicou, já se destaca pela diferenciação relativamente aos restantes do grupo. “O equipamento é todo do mais moderno que existe, capaz de diagnosticar praticamente todo o tipo de doenças existentes nos dias de hoje”. O médico deu conta ainda à nossa reportagem de que não pretendem “ser uma resposta aos hospitais públicos, mas somos um complemento e é assim que vamos continuar a funcionar”.
Este Hospital está localizado no lugar da Barrosa (Centro de Gaia), próximo do Centro Comercial Gaia Shooping, junto da Via de Cintura Interna IC/23 e muito próximo da A1, e de outras vias de ligação.
O Hospital arrancou com cerca de 300 pessoas nos recursos humanos, “mas queremos chegar aos 500, quando este estiver em pleno”. Com um total de 100 camas, 73 consultórios e 35 salas de exames e tratamentos, assegura que a ideia é expandir esta oferta, agora distribuída por 11 pisos.
Recorde-se que as obras desta unidade hospitalar tiveram início em 2008 e foram suspensas em 2012 devido a um pedido de “insolvência por parte do empreiteiro”, explicou a administração durante a apresentação oficial, que decorreu na entrada principal da nova unidade de saúde.
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António Gomes Costa
Foto: Paulo Almeida
