Espetáculos Nacionais

Deolinda trazem na bagagem “Novas Histórias (Com Vídeo)

O quarteto está em digressão para apresentar as canções que compõem «Outras Histórias», o mais recente álbum da banda. O disco foi lançado em Fevereiro e tem ocupado os lugares cimeiros do top nacional de vendas e as tabelas de AirPlay das rádios portuguesas.

Cantam as “histórias” do mundo actual. «Outras Histórias», o quarto álbum de originais que assinala os dez anos de carreira dos Deolinda, foi o pretexto para uma boa conversa com Ana Bacalhau. E que conversa. O encontro aconteceu antes da banda subir ao palco do CineTeatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira, para mais um espectáculo da tournée que dá nome ao novo disco da banda. “Esta é uma digressão longa, com muitos espectáculos dentro e fora do país, intensa, e que incluiu nos auditórios as 15 novas canções do disco” e mais algumas, “que são cartões de visita da banda e que são obrigatórias («Seja Agora», «Fon Fon Fon»)”.

Quando falamos dos Deolinda, falamos, obrigatoriamente, de Ana Bacalhau, Luís José Martins, Pedro Silva Martins e de Zé Pedro Leitão. Um quarteto que “se encaixa na perfeição” e que ao longo dos anos nunca esconderam a forte química que existe entre os elementos da banda, que agora conquista mais um elemento, o baterista Sérgio Nascimento.

O concerto desta digressão, que arrancou em Lisboa e já passou pela Casa da Música, no Porto, é um espectáculo intimista, mexido, com apenas quatro cores que recaem sobre os músicos.

“Grande maturidade da Banda”

Quanto ao novo disco, Ana Bacalhau diz que o mesmo surge numa altura de grande maturidade da banda. “Conhecemos bem os cantos à casa, mas os Deolinda não nos deixa de surpreender”, pois “não se esgotou artisticamente”. «Outras Histórias» leva a banda a outras aventuras e histórias. “São histórias com uma roupagem mais actual, contemporânea e algumas saem fora da caixa, como «A Velha e o DJ», música que tem uma batida de discoteca pura e dura” (risos).

Ana Bacalhau assume ainda que este disco é uma grande viagem pelos dez anos dos Deolinda, “por aquilo que somos e o que fomos recolhendo no caminho”. «Corzinha de Verão» foi o single escolhido para apresentação deste novo disco e que há muito anda de boca em boca. “A música fala daqueles dias em que queremos bom tempo e ele não surge, como aqueles que temos tido nesta primavera” (risos).

O grupo surgiu em 2006 e foi com a canção «Parva que eu sou» que conquistou o público, enchendo as grandes salas de espectáculos, tornando-o um dos maiores fenómenos da música nacional. E a marca foi conseguida. “Quem nos ouve identifica-nos logo como os Deolinda”, o que nem sempre é fácil de conseguir, “pois temos vindo a juntar novos instrumentos, a sofrer alterações, mas o público não tem dúvidas que é os Deolinda que ali está, que não é só a minha voz”, e essa marca “é o melhor que pode acontecer a um artista”, conclui.

 

 

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